"Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte."
Alexandre O'Neill
"O que a linguagem poética faz é
essencialmente jogar com as palavras.
Ordena-as de maneira harmoniosa, e injeta
mistério em cada uma delas, de modo tal que
cada imagem passa a encerrar a solução de
um enigma."(Johan Huizinga )
Por que escrevo
Graça Ribeiro
Escrevo porque a palavra é o instrumento
que utilizo para dar mais intensidade
aos sentidos da minha vida
Escrevo porque sinto um prazer imenso
com esse jogo de palavras que criam
a ilusão de prolongar o tempo
Escrevo porque escuto o que sinto
quando fico sozinha comigo
e deixo a alma dançar nas teclas
Escrevo porque é o meu jeito de ser feliz
a minha forma de amenizar o triste
e aprender ouvir as estrelas
Escrevo para tentar entender o humano
e mantenho o meu olhar de espanto
para não ser tragada pelo cotidiano
Escrevo porque ... por que escrevo?
Para ficar encantada...
Graça Ribeiro
Escrevo porque a palavra é o instrumento
que utilizo para dar mais intensidade
aos sentidos da minha vida
Escrevo porque sinto um prazer imenso
com esse jogo de palavras que criam
a ilusão de prolongar o tempo
Escrevo porque escuto o que sinto
quando fico sozinha comigo
e deixo a alma dançar nas teclas
Escrevo porque é o meu jeito de ser feliz
a minha forma de amenizar o triste
e aprender ouvir as estrelas
Escrevo para tentar entender o humano
e mantenho o meu olhar de espanto
para não ser tragada pelo cotidiano
Escrevo porque ... por que escrevo?
Para ficar encantada...
Por fim, Paulo Coelho compara a literatura ao sexo.
Assevera “Literatura é como sexo.
O sexo também tem processos cansativos,
certas etapas que devem ser cumpridas,
mas no fim o esforço é compensado".
É com diz o grande poeta português Fernando Pessoa:
“O poeta é um fingidor”...
“Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu. “
Perguntamos-lhes :
Assevera “Literatura é como sexo.
O sexo também tem processos cansativos,
certas etapas que devem ser cumpridas,
mas no fim o esforço é compensado".
É com diz o grande poeta português Fernando Pessoa:
“O poeta é um fingidor”...
“Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu. “
Perguntamos-lhes :
valeu a pena participar da Roda de Poesia?
Escrevemos porque vale a pena,
Escrevemos porque vale a pena,
vale a tinta e vale o papel.
Vale o soneto em branco e preto,
escrito e publicado,
Vale o soneto em branco e preto,
escrito e publicado,
ou guardado na gaveta.
Se a alma é grande, tudo vale a pena,
vale a dor do trabalhador.
Para passar além do bojador
( um cabo onde no passado era
temido pelo desaparecimento de muitas embarcações.)
tem que se passar
além do medo,
Além da dor...
Deus deu muitos perigos e abismo ao mar
...ao amar... ao viver
Mas é nele que se espelha a beleza do céu...
E no amor e na vida que se experiencia a poesia.
Se a alma é grande, tudo vale a pena,
vale a dor do trabalhador.
Para passar além do bojador
( um cabo onde no passado era
temido pelo desaparecimento de muitas embarcações.)
tem que se passar
além do medo,
Além da dor...
Deus deu muitos perigos e abismo ao mar
...ao amar... ao viver
Mas é nele que se espelha a beleza do céu...
E no amor e na vida que se experiencia a poesia.
Nosso muito obrigada a todos que participaram!
Edição: Tereza da Praia e Graça Ribeiro
Edição: Tereza da Praia e Graça Ribeiro